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Saiu hoje a sentença do português Marco Silva, suspeito de ter assassinado a ex-companheira, Ana Lopes, também ela portuguesa, no Luxemburgo, a 16 de janeiro de 2017.
“O senhor Marco Branco da Silva foi condenado a prisão perpétua por este crime, que apresentou contornos de premeditação. Os juízes levaram em conta o homicídio e os contornos de premeditação do crime, tendo chegado à sentença de prisão perpétua” – revelou o porta-voz do Ministério Público do Luxemburgo à agência Lusa.
Recorde-se que Marco Silva é suspeito de ter pegado fogo à jovem de Seia, desconhecendo-se se o ato macabro ocorreu com Ana Lopes com ou sem vida. O corpo e o carro foram encontrados totalmente consumidos pelas chamas ao lado da fronteira francesa do Luxemburgo, em Roussy-le-Village. Ana tinha na altura 25 anos.
Lembrar apenas que no fim de janeiro desse ano, Marco Silva, hoje condenado a prisão perpétua, negou tudo, acusando Ana de estar “metida nas drogas”.
“Ela era capaz de tudo. Noitadas, mexia com muita coisa, com drogas. E quem está nesse meio não lhe acontece coisas boas.” O homem, natural de Viseu, continua: “Separámo-nos em novembro, ela sempre preferiu os amigos. Eu fiz tudo por ela. Foi o amor. Agora só espero que encontrem os culpados para termos paz”.
A mãe de Ana nunca acreditou em Marco e disse várias vezes que ele a tinha ameaçado de morte e que era um “criminoso”: “Assume o criminoso que és”, disse na altura.
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