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Marcelo Rebelo de Sousa acaba de fazer um anúncio ao país.
O presidente da República confirmou a dissolução do parlamento e eleições a 30 e janeiro.
“Pela primeira vez em 45 anos de AR, o orçamento do estado não foi aprovado. A rejeição não ocorreu num qualquer momento. Este é um momento decisivo em todo o Mundo, para a saída da maior pandemia dos últimos 100 anos. Este era um orçamento para 2022, ano decisivo em Portugal para a saída da pandemia e da crise. Até por coincidir com o acesso a um período irrepetível de acesso a fundos europeus. Era um orçamento importante. Tentei dizê-lo aos portugueses, sabendo do que falava, pois há 25 anos, como líder partidário, tinha viabilizado 3 orçamentos do qual discordava por ser um momento importante para Portugal. (…) A rejeição dividiu por completo a base de apoio do Governo, ocorreu logo na primeira votação, não esperou pelo debate e discussão na especialidade, e menos ainda pela votação final global. Não foi uma rejeição de circunstância, mas de fundo, por divergências maiores, em áreas como Segurança Social ou Trabalho. Divergências que pesaram mais do que percurso feito em conjunto até aqui, e pesaram mais do que o especial momento vivido. Nada de menos compreensível para o cidadão comum, que desejava que o orçamento passasse, que entendia que já bastava uma crise na economia, saúde e sociedade, e dispensava uma crise política. Fui mais explícito para que tudo ficasse mais transparente. Disse que a rejeição do orçamento conduziria a eleições antecipadas, não haveria outra via. (…) Em momentos como este, existe sempre uma solução em democracia, sem dramatizações, faz parte da vida da democracia, devolver a palavra ao povo. Todos dispensavam outra eleição mas é o caminho que temos pela frente. É o único caminho que permite aos portugueses reencontrarem-se com os seus representantes nacionais. Serão anos determinantes para reconstruir a economia e a sociedade. Sabemos que a campanha eleitoral e debates realizados no Natal, o primeiro depois daquele que não tivemos, ou no Ano Novo, são indesejáveis. Podem ser meio caminho andado para o aumento da abstenção. O sensato é campanhas em 2022 mas termos eleições em janeiro. (…) Decidi dissolver a AR e convocar eleições para o dia 30 de janeiro de 2022.”
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