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O Papa Francisco continua a enfrentar uma luta pela sua saúde, após ser diagnosticado com pneumonia bilateral e complicações devido à asma. Embora tenha mostrado uma “ligeira melhoria”, a sua condição ainda é grave, e as palavras do Papa – “Posso não sobreviver” – mostram a aceitação de sua realidade. Esse estado de saúde tem levado Francisco a refletir profundamente sobre a vida, a morte e o legado que deseja deixar, incluindo os preparativos para o seu funeral.
Desde 2017, o Papa Francisco tem manifestado seu desejo de que as cerimónias fúnebres papais sejam mais simples e humildes, em linha com os seus princípios de vida. A nova versão do Ordo exsequiarum Romani Pontificis, que será adotada, prevê várias mudanças, incluindo a declaração da morte na capela privada, a utilização de um caixão de madeira com interior de zinco e a remoção de certos símbolos cerimoniais como o báculo papal. Esta abordagem reflete a sua vontade de simplificar os rituais para que sua partida seja um reflexo fiel da sua vida de serviço.
Além disso, Francisco escolheu a Basílica de Santa Maria Maior para o seu sepultamento, em vez de São Pedro, mostrando sua ligação espiritual com esse local, que sempre visitou com devoção. Esta decisão é uma expressão pessoal da sua fé e reverência à Nossa Senhora das Neves, à qual tem uma profunda devoção.
Através destas escolhas, o Papa Francisco demonstra uma aceitação tranquila da morte e uma vontade de que suas últimas cerimônias reflitam os valores de humildade e simplicidade que marcaram o seu pontificado. Em 2017, ele já havia afirmado que a sua morte não o assusta e que a imagina em Roma, reforçando a sua visão de uma vida dedicada ao serviço e ao amor ao próximo.
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