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Armando Evangelista teve uma estreia para esquecer ao serviço do Vasco da Gama, pois perdeu frente ao Goiás no Estádio de São Januário.
Para além da derrota, a equipa continua em zona de despromoção do Campeonato Brasileiro e vários adeptos não suportaram nova derrota e partiram para a violência.
O Estádio de São Januário testemunhou um verdadeiro cenário de terror e vandalismo, com direito a tiros.
Evangelista que não estava no banco de suplentes mas sim um dos camarotes ficou bastante assustado e já reagiu ao “atentado” numa entrevista ao jornal Record.
“O maior problema foi no final do jogo. Nós estávamos num camarote a dirigir a equipa a partir de um rádio e quando o árbitro terminou o jogo, gerou-se um tumulto, invadiram os camarotes, partiram os vidros e nós tivemos que ficar fechados no camarote, escondidos, para que ninguém nos pudesse ver. Nós tememos o pior, já que foram confrontos muito feios e que em nada dignificam o que é o futebol, nada dignificam o que é o espetáculo e nada justifica o que se viu. Mas pronto, passou e é bom que se tomem medidas para que isto não se repita, pois acima de tudo é importante a segurança dos intervenientes, jogadores, os próprios adeptos têm que ter segurança. É um espetáculo e temos que nos sentir seguros para ir a um jogo. Eu vi crianças a chorar com gás pimenta nos olhos. Nós temos sofremos com o gás pimenta e é triste, porque o futebol não pode representar isto. Mas de qualquer forma, esta é a minha opinião e tenho que a dar como interveniente, mas fico triste.”
Felizmente, tudo acabou bem e ninguém sofreu qualquer tipo de agressão fisíca, como diz o treinador. “Saímos mais tarde, sem problemas. Os polícias fizeram um excelente trabalho, mesmo no resgate que fizeram da comitiva no camarote. Foram fantásticos e depois na saída do estádio também fizeram um grande trabalho e foram exemplares nisso. Graças a Deus correu tudo bem, só temos a elogiar o grande trabalho dos polícias.”.
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